sábado, 20 de outubro de 2007

2ª visita sem ver a Torre!

Vamos mesmo embora de Paris, pela 2ª vez, sem sequer ver a pontinha da Torre Eiffel! Inacreditável.
De manhã - dia bonito apesar do frio - iamos a sair do Hotel prontos para um dia de passeio, quando sinto uma súbida perda de líquido. Os médicos, a seguir à cordocentese, tinham-nos dito que este seria um sinal de alerta e que, caso acontecesse, deviamos ir directos para o Hospital. Ficámos assustados, apesar da perda não ter sido grande. Então, em vez de Paris, ala para o Hospital de Poissy, mais uma vez.
Sempre bem atendidos, claro, mesmo apesar de ser Sábado e de não reconhecermos nenhuma das pessoas que nos atenderam. Fizeram uma série de exames para verificar se de facto eu teria, ou não, perdido líquido amniótico e chegaram à conclusão que provavelmente não. Estivémos, de qualquer forma, a ouvir o coração da M. durante uma boa meia hora e ela esteve sempre bem. A ecografia também mostrou quantidade normal de líquido, pelo que nos deram alta, sempre mediante a recomendação de que deveriamos voltar caso sentisse mais alguma perda.
Claro que já não fomos a Paris, porque isso implicaria andar um bocado e achámos que era melhor não arriscar. Já não aguento as paredes deste quarto, esta cama e esta televisão só com canais franceses. Já não aguento a porcaria do Mundial de Rugby, apesar de até ser bom que esteja a dar que assim o P. distrai-se.
Para finalizar, fomos ao McDonalds (turistas gourmet que nós somos, hã?), e eu resolvi esquecer-me lá da mochila. Só me apercebi quando cheguei ao hotel. O P. foi de imediato para lá, e conseguiu felizmente recuperar a mochila com tudo menos o telemóvel. Entregaram-na ao segurança, não sem antes gamarem o telemóvel. Por acaso não tinha dinheiro, nem cartões importantes, pois isso estava tudo com o P. mas tinha o meu boletim de grávida que, neste momento, é capaz de ser um dos meus documentos mais preciosos. Menos mal, apesar de tudo. Não me posso queixar, até porque a culpa foi minha. Irrita-me fazer estas coisas e dar razões às pessoas para que digam que sou distraída e que só não deixo a cabeça atrás porque está agarrada aos ombros. bah.
Como a greve continua, não temos metro esta madrugada para ir até ao sítio onde se apanha o shuttle para o aeroporto. Ou seja, tivémos que reservar um taxi (esperemos que cumpra e apareça aqui às 5 da manhã) que nos vai ficar baratinho...tipo 80 €, ainda não sabemos bem.


Quase em casa...e ainda grávida!
Isso é que interessa.

1 comentário:

  1. Mada, desejo-te toda a sorte do mundo. E que Deus a acompanhe nesta batalha!
    Abraços da Milah.

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