Já em casa, claro. Aliás, já passaram quase 2 semanas desde que regressámos de Paris para a nossa bela casa, no nosso fantástico país, nas magníficas praias de Gaia, com este maravilhoso tempo :)
Parece que o inverno não quer chegar, o céu inabalavelmente azul e as temperaturas sempre entre 15º e 20º. Era bom que durasse, mas já sei que tem que chover, já sei, já sei, a água blá blá a seca blá blá, já sei.
Não tenho tido tempo para escrever. Não que alguém dê por isso, claro. Nunca disse a ninguém que tinha iniciado o blog e portanto penso que não tem tido grandes visitas. Já tem 1 comment simpático de um visitante que terá vindo cá parar provavelmente por engano, com certeza.
O filhote P. está cada dia mais lindo, esperto e mau-feitio. Quanto mais olho para ele, mais angustiada fico com a possibilidade da M. nascer com algum problema que a incapacite. Tenho medo de como vamos ser capazes de gerir a educação dos dois, sem prejudicar nenhum deles.
O Prof. Yves Ville (médico obstetra do Hospital de Poissy) achou que era melhor que eu tomasse Valaciclovir até ao final da gravidez para diminuir a carga viral que, pelos vistos, ainda é um bocadinho elevada. Então ando a tomar uma dose cavalar destes comprimidos (Valtrex) que ainda por cima são caríssimos. Fizémos as contas e vamos ter que gastar cerca de 650 € com esta medicação até ela nascer. Claro que este é o menor dos nossos problemas. Endividar-me-ía até aos cabelos se isso garantisse a saúde da minha filha. Mas não garante. De qualquer forma o médico aconselhou e, desde que não nos faça mal, não vejo razão nenhuma para não tomar os medicamentos apesar do pediatra do P., por quem eu tenho a maior consideração, achar que é irrelevante a carga viral nesta altura do campeonato.
Ela mexe muito, o que me deixa confortada. Estou ansiosa que ela nasça mas nunca na minha vida tive tanto medo de nada como tenho do dia em que ela nascer. Sei que a nossa vida vai mudar, claro, como mudou quando o P. nasceu. Mas tenho medo que mude de mais. Sobretudo tenho medo por ela. Já cheguei à conclusão que serei capaz de todos os sacrifícios que forem necessários por ela. Sei que o problema não sou eu nem a minha vida. Tenho capacidade de me adaptar ao que vier. A questão é ela, a vida dela, a felicidade dela. O que me preocupa é tudo aquilo que eu não posso controlar. Como mãe, sinto que, por enquanto, a responsabilidade da felicidade do P. é totalmente minha, pelo menos até certa idade. Assusta-me não ser capaz de a fazer feliz.
Parece que o inverno não quer chegar, o céu inabalavelmente azul e as temperaturas sempre entre 15º e 20º. Era bom que durasse, mas já sei que tem que chover, já sei, já sei, a água blá blá a seca blá blá, já sei.
Não tenho tido tempo para escrever. Não que alguém dê por isso, claro. Nunca disse a ninguém que tinha iniciado o blog e portanto penso que não tem tido grandes visitas. Já tem 1 comment simpático de um visitante que terá vindo cá parar provavelmente por engano, com certeza.
O filhote P. está cada dia mais lindo, esperto e mau-feitio. Quanto mais olho para ele, mais angustiada fico com a possibilidade da M. nascer com algum problema que a incapacite. Tenho medo de como vamos ser capazes de gerir a educação dos dois, sem prejudicar nenhum deles.
O Prof. Yves Ville (médico obstetra do Hospital de Poissy) achou que era melhor que eu tomasse Valaciclovir até ao final da gravidez para diminuir a carga viral que, pelos vistos, ainda é um bocadinho elevada. Então ando a tomar uma dose cavalar destes comprimidos (Valtrex) que ainda por cima são caríssimos. Fizémos as contas e vamos ter que gastar cerca de 650 € com esta medicação até ela nascer. Claro que este é o menor dos nossos problemas. Endividar-me-ía até aos cabelos se isso garantisse a saúde da minha filha. Mas não garante. De qualquer forma o médico aconselhou e, desde que não nos faça mal, não vejo razão nenhuma para não tomar os medicamentos apesar do pediatra do P., por quem eu tenho a maior consideração, achar que é irrelevante a carga viral nesta altura do campeonato.
Ela mexe muito, o que me deixa confortada. Estou ansiosa que ela nasça mas nunca na minha vida tive tanto medo de nada como tenho do dia em que ela nascer. Sei que a nossa vida vai mudar, claro, como mudou quando o P. nasceu. Mas tenho medo que mude de mais. Sobretudo tenho medo por ela. Já cheguei à conclusão que serei capaz de todos os sacrifícios que forem necessários por ela. Sei que o problema não sou eu nem a minha vida. Tenho capacidade de me adaptar ao que vier. A questão é ela, a vida dela, a felicidade dela. O que me preocupa é tudo aquilo que eu não posso controlar. Como mãe, sinto que, por enquanto, a responsabilidade da felicidade do P. é totalmente minha, pelo menos até certa idade. Assusta-me não ser capaz de a fazer feliz.